Lembranças letra

Quando nas rodas de mate
O silêncio se aprochega
Com lembranças tristes
Dos velhos galpões
Dos estancieiros
Dos cavalos e ginetes
De um bom tempo
É a solidão
A prosa se vai
E talvez se chega a noite
Entre o som dos grilos
E do clarão do luar
Os pensamentos que se vão
Pra tão longe
Por entre os pagos
Que pena
Não vão voltar

Nem o chimarrão faz apagar
Os velhos tempos
Dos bons amigos
Das carreiras e o domingo
À longa estrada que deixei a distância
Do bom apero dos amores
E o meu pingo

Nem mesmo o trago
Faz apagar tantas tristezas
Deste chirú
Que caminhou por caminhar
E tem nos olhos a vontade de saber bem mais
De não morrer
E talvez continuar

Celso Souza - Letras

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• Ave Migrante
• Caminhos Incertos
• Cantiga de Amor Teatino
• Canto Para Um Mundo Novo
• Canto Rio
• Cavaleiros da Serra
• Cavaleiros de Santa Cruz
• Cinzas da Paixão
• De Areia E Sal
• Herdeiros Sem Destino
• Jogo da Vida
• Lágrimas de Saudade
• Lembranças
• Manotaços
• Meu Canto
• Minha Homenagem
• Mulher Campesina
• Nas Profundezas da Solidão
• No Vazio da Tua Ausência
• Pra Quando Eu Voltar
• Prendinha
• Razões de Um Canto
• Rio Jaguari
• Tempos de Guri
• Tu e a lua
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• Verdades de Um Sentimento
• Vivências